Segundo o levantamento, 72% dos entrevistados aprovam a qualidade das águas (43% acham ótima ou boa, e 29%, regular). Os que desaprovam são 25% (13% ruim e 12% péssima). Outros 3% não souberam opinar.
Além disso, 57% dizem que as águas estão melhores do que há dois anos. Outros 27% acreditam estar iguais. E 12%, pior ou muito pior. Os que não souberam opinar são 4%.
Ainda de acordo com o estudo, 60% das pessoas afirmam que a tonalidade e a transparência da cor da água estão melhores. Já 68% dizem que houve a redução do mau cheiro.
Lagoa Viva
A aposentada Márcia Cândido, que se mudou para Maricá em 2019, diz perceber a melhora em relação ao mau cheiro, na qualidade na água e na diminuição da quantidade de gigogas.
“A gente caminhava de manhã cedo aqui na orla e o cheiro era ruim. Hoje, percebemos que isso não existe mais”, analisa Márcia.
Mudança
Há pouco mais de dois anos, no início do Lagoa Viva, a cuidadora de idosos Lourdes de Oliveira se mudou para a cidade. Ela viu o processo do programa e conta que percebe a mudança em relação a diminuição dos mosquitos, redução do cheiro ruim e aumento do número de peixes.
“Depois do Lagoa Viva, melhorou muito. A primeira vez que eu vi o caminhão com os bioinsumos, perguntei mais sobre o programa. Eles me explicaram, e eu realmente vejo diferença. Tenho amigos que pescam aqui e dizem que também aumentou a quantidade de peixes”, afirma Lourdes.
Para 44% dos entrevistados do estudo do IPRI, a quantidade de peixes melhorou. Em relação ao número de seres vivos em geral, o número chega a 48%.
Lazer e esporte também aumentaram
Morador há 17 anos de Itapeba, Ronaldo Nascimento conta que sempre vai à Orla de Araçatiba para se exercitar. Assim como ele, 72% dos entrevistados acreditam que a prática de atividades de lazer melhorou na lagoa. Já 56% acreditam que está melhor o incentivo à prática de atividades esportivas.
A pesquisa
A pesquisa do IPRI foi feita com 1.005 moradores dos quatro distritos da cidade: Centro, Inoã, Itaipuaçu e Ponta Negra.