Casa Colaço, no Flamengo, avança para se tornar novo polo cultural de Maricá

Imóvel histórico vai abrigar espaços de memória, arte, experiências culturais e cinema

quinta-feira, 20 novembro 2025

Fotos: Comunicação Somar

A Prefeitura de Maricá, por meio da Maricá, Arte, Roteiros e Experiências (MARÉ), vistoriou nesta quinta-feira (20/11) o avanço das obras da Casa Colaço, no Flamengo. O espaço está sendo preparado para se tornar um novo polo cultural da cidade, além de abrigar a futura sede da empresa pública.

O prefeito Washington Quaquá e o presidente da MARÉ, Antonio Grassi, conferiram de perto o andamento das intervenções no lugar que vai abrigar um centro dedicado à memória da família Colaço, conhecida mundialmente pelos tapetes e bordados. O projeto prevê a restauração da casa e a criação de um complexo cultural anexo, com jardim na parte superior e, no nível inferior, galerias de arte e artesanato, salas para experiências culturais e uma sala de cinema.

“Estamos reconstruindo um local histórico para servir como sede da MARÉ e abrir um espaço que será frequentado pela população, valorizando a história e projetando Maricá como cidade mundial da cultura”, afirmou o Quaquá.

A MARÉ vai instalar sua sede no local após a conclusão das obras, que são realizadas em parceria com a autarquia Serviços de Obras de Maricá (Somar). A ideia, segundo Antonio Grassi, é organizar no subsolo da Casa Colaço um corredor permanente de atividades, integrando exposições, mostras e uma programação continuada voltada à população de Maricá e aos visitantes. “É um equipamento sendo restaurado para que Maricá seja uma cidade mundial do turismo e da cultura”, concluiu.

História em Maricá
Madeleine Colaço (1907–1989) foi uma das grandes guardiãs da cultura popular brasileira, reconhecida por transformar manifestações do folclore, da religiosidade e da vida cotidiana em narrativas bordadas de enorme valor artístico e histórico. Carioca, viveu parte importante da vida entre a casa-ateliê do Flamengo – ponto de encontro de pesquisadores, artistas e bordadeiras – e a região do Espraiado, em Maricá, onde manteve uma relação profunda com a paisagem, as festas locais e o trabalho manual feminino.

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