
A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (SMASC), realizou na quarta-feira (01/10) a reinserção social da jovem Rarolaine dos Santos, de 22 anos, da Casa Abrigo Mumbuca, onde estava acolhida desde abril. Vinda do município de Bom Jardim, Rarolaine chegou a Maricá em situação de vulnerabilidade e passou cerca de um mês nas ruas antes de ser acolhida.
Sem contato familiar e sem rede de apoio, ela passou a ser acompanhada por assistentes sociais e psicólogos da rede municipal, com base no Plano Individual de Acompanhamento (PIA). A proposta do plano é construir, em conjunto com a pessoa acolhida, alternativas para retomar a autonomia, dentro das possibilidades de cada caso.
“Ela demonstrou o desejo de alugar uma casa dentro de sua condição financeira e, com o suporte dos profissionais do abrigo, aliado ao seu próprio esforço, isso pôde ser concretizado. Rarolaine trabalha atualmente como diarista e conseguiu encontrar um lugar de moradia que ela mesma é capaz de pagar”, afirmou Andreia Cristina de Souza Sá, coordenadora da Casa Abrigo – Mumbuca.
Ações de reinserção social somam mais de 240 em 2025
De janeiro a setembro de 2025, a Prefeitura de Maricá registrou 241 ações de reinserção social envolvendo pessoas em situação de rua. Desse total, 100 pessoas foram recambiadas para suas cidades de origem, 70 passaram a morar em residências próprias, e 71 retornaram ao convívio familiar, segundo dados da SMASC.
Casos como o de José Luciano da Silva, que deixou as ruas após oito meses, e de Vanderson dos Santos Alencar, que permaneceu sete meses acolhido antes de ser domiciliado em Itaipuaçu com apoio do empregador, também são citados pela secretaria como parte do esforço de reinserção. Já o morador Kennedy Pacheco foi reintegrado à família após dois anos afastado.
“Isso demonstra a importância de um trabalho orquestrado pelas equipes em conjunto, seja de abordagem, seja do pernoite ou dos abrigos. Nossos profissionais estão comprometidos em escutar as pessoas em vulnerabilidade, compreender suas demandas e encaminhá-las para um novo projeto de vida, seja retornando às famílias, garantindo uma moradia ou apoiando a autonomia financeira”, disse a subsecretária de Assistência Social, Simone Almeida.