A maternidade do Hospital Municipal Conde Modesto Leal incentiva e orienta mães sobre a importância da amamentação de forma individual diariamente. Em 2019, 1.019 puérperas receberam auxílio e orientação e em 2020 foram 1.100. Já no primeiro semestre de 2021, 713 mães deram à luz na maternidade.
Antes da pandemia da Covid-19, atividades educativas eram realizadas no espaço, como a roda de conversa com gestantes e familiares; visita guiada à maternidade com apresentação das instalações e rotina; e também apoio a grupos de gestantes externos com orientações sobre amamentação e cuidados com o recém-nascido.
“A visita guiada é um momento muito especial para a gestante e os profissionais da maternidade. Os laços são estreitados e as dúvidas sanadas. Infelizmente nesse momento de pandemia isso não é possível, presencialmente, mas virtualmente, através das rodas de conversas, tentamos diminuir esse impacto. Por outro lado, todas as pacientes internadas e acompanhantes, são testados para a Covid, com o intuito de tranquilizar a todos e orientar a mãezinha que, mesmo positiva para o Covid, pode e deve amamentar, com os cuidados próprios e depois de avaliação médica individualizada”, pondera a subsecretária de Saúde, Claudia Rogeria Lima.
Neste mês de agosto, para intensificar a importância do aleitamento materno, a equipe de enfermagem irá promover ações educativas com materiais informativos e abordagens em cada enfermaria de forma coletiva para interação e diálogo sobre o tema. As atividades terão início na primeira semana do mês.
“Amamentar é um misto de emoções e sentimentos. A mulher precisa lidar com toda a cascata hormonal que ocorre em seu corpo durante o puerpério e essa importante tarefa de nutrir o seu filho. Amamentar é mágico, é inexplicável o vínculo que se cria entre mãe e bebê. Mas não é uma tarefa fácil essa adaptação exige muito comprometimento, amor e acima de tudo paciência. A mãe precisa de todo o apoio e ajuda durante esse momento”, destacou a coordenadora de enfermagem da maternidade, Helena Aragão.
A mãe do pequeno Arthur, Patrícia Marinate Correa, de 31 anos, contou que entende a importância da amamentação e, que por experiência com sua primeira gestação, sabe que o leite materno tem muitos benefícios para a criança.
“Na minha primeira gestação, o início foi difícil, mas consegui amamentar até 2 anos, interrompi porque precisei tomar medicamentos. O leite deixa a criança mais forte e com o Arthur não será diferente”, comentou a mãe.
